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Wallace Pato

Wallace Pato é um artista cuja obra se dedica a reconfigurar fragmentos essenciais — e nem sempre visíveis — da cultura brasileira, especialmente a partir das vivências e manifestações populares do subúrbio carioca e dos sertões brasileiros. Em suas pinturas, ganham forma as expressões, ritmos e símbolos que atravessam a memória coletiva de um país plural. As cenas de rua, as brincadeiras infantis, as festividades, as mesas de bares, as rodas de samba e os rituais afro-brasileiros são abordados como eventos pulsantes de celebração, resistência e pertencimento. Nesse sentido, sua prática assemelha-se à do cronista, criando imagens — marcadas pela vibração cromática e pelo gesto pictórico — que evocam episódios históricos e recortes da vida cotidiana, amalgamando personagens icônicos, corpos antônimos, cenas corriqueiras e figuras gravadas na memória afetiva do artista. No entrelaçamento entre gestualidade e narrativa, suas pinturas atmosféricas revelam um repertório que honra a espontaneidade, a espiritualidade e a potência inventiva de “seu povo”.

Nas costas do Brasil, 2024. Óleo sobre tela, 307 x 370 cm
Nas costas do Brasil, 2024. Óleo sobre tela, 307 x 370 cm

Suas mostras individuais incluem: “Dignidade como Utopia” (2023, Mitre Galeria, Belo Horizonte  – Brasil), “À bença meus padrinhos” (2021, Mendes Wood DM, São Paulo – Brasil) e “Caminhei sobre a mãe, senti o braço” (2020). Participou de importantes exposições coletivas como: “Dos Brasis” (2023, SESC Belenzinho, São Paulo – Brasil), “Histórias Brasileiras” (2022, MASP, São Paulo – Brasil), “Composição Carioca” (2022, Centro Cultural do Convento do Carmo, Rio de Janeiro - Brasil) e “Crônicas Cariocas” (2021, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro - Brasil).

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