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MITRE GALERIA

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    Éder Oliveira

    • TIMBOTEUA
    • 1983

    A prática de Éder Oliveira investiga as construções simbólicas que marcam os corpos racializados na Amazônia brasileira, a partir de uma abordagem crítica sobre os modos de representação vigentes na história da arte e na “grande mídia”. Sua obra tem como foco o retrato, utilizado não como mero exercício formal ou documental, mas como ferramenta de reconfiguração identitária e tensionamento político. A partir de imagens extraídas de arquivos oficiais e de fotografias próprias, o artista constrói pinturas e instalações que confrontam estigmas coloniais e dispositivos de criminalização. Seus retratados, geralmente anônimos e marcados por traços afro-indígenas, são deslocados da lógica sensacionalista dos jornais e projetados — muitas vezes em escalas monumentais — sob novas condições, restituindo-lhes presença, densidade e dignidade. Por meio de uma investigação sutil sobre cor, território e poder, sua obra articula diferentes elementos para ativar discussões envolvendo corpo, subjetividade, visibilidade, pertencimento e disputa simbólica, evidenciando como a arte pode intervir nos contratos sociais que regulam o espaço, a memória e o direito à imagem.

    Sem título, 2025. Óleo sobre tela, 150 x 190 cm
    Sem título, 2025. Óleo sobre tela, 150 x 190 cm

    Suas mostras individuais incluem: "Pequenos Contratos Sociais" (2025, Mitre Galeria, Belo Horizonte – Brasil), "Pintura ou a Fotografia como Violência" (2017, Palácio das Artes, Belo Horizonte – Brasil), "Você é a Seta" (2016, Galeria Periscópio, Belo Horizonte – Brasil), "Alistamento" (2015–2017, Galerias do Sesc em Belém – PA, Ji-Paraná – RO, Macapá – AP e São Luís – MA). Participou de diversas mostras coletivas, como: "DelírioTropical" (2024–2025, Pinacoteca do Ceará, Fortaleza – Brasil), "Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira" (2023–2025, CCBB, Brasil), "Dos Brasis" (2023–2024, Sesc Belenzinho, São Paulo – Brasil), "Bienal das Amazônias" (2023, Belém – Brasil), "Muestra Aquí" (2023, Madri – Espanha), "37° Panorama da Arte Brasileira" (2022–2023, Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM-SP, São Paulo – Brasil), "The Discovery of What It Means" (2020, Mariane Ibrahim Gallery, Chicago – Estados Unidos), "Jamais me olharás lá de onde te vejo" (2019, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo – Brasil), "Arte-Veículo" (2018, Sesc Pompeia, São Paulo – Brasil), "Espacio Tomado" (2018, Lima – Peru), "Malerei aus der Kunstsammlung der Stadt Lingen" (2017, Kunsthalle Lingen, Lingen – Alemanha), "A Cor do Brasil" (2016, Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro – Brasil), "Salão Arte Pará" (2016, Museu Casa das Onze Janelas, Belém – Brasil), "31ª Bienal de São Paulo" (2014, Pavilhão Ciccillo Matarazzo, São Paulo – Brasil) e suas itinerâncias, e "Pororoca: A Amazônia no MAR" (2014, Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro – Brasil).